sexta-feira, 5 de agosto de 2011

metem nojo no reco reco

                                                                    A familia




Roberto - As suspeitas da treta



4 de Agosto de 2011




Quando as habituais expressões da treta usadas por uma pessoa que nunca é demais referir, foi julgada e condenada por corrupção na justiça desportiva sobrelevam factos relacionados com outro clube e são destacadas por opinadores para apoio das suas teses de pacotilha, isso significa claramente que essas opiniões estão despidas de toda e qualquer credibilidade. Foram isso que fizeram entre outros, Pedro Guerreiro-Director do Jornal de Negócios e Rui Santos antigo jornalista do jornal A Bola. Como denominador comum para o despejo... estão a imaginar? Esse mesmo... o pasquim do director Pais.
Mas a orquestra é deveras multifacetada e não faltou mesmo um dos funcionários previlegiados a desempenhar funções ocasionais na Casa da Democracia (que é tão democrata que até recebe com pompa e circunstância precisamente a personagem de que falámos atrás),  pago principescamente pelo cada vez mais depauperado bolso dos portugueses, e que num total desrespeito pelo local onde se encontrava e a despropósito tentou imitar o tretas com uma treta, confirmando o que cada vez mais portugueses pensam; que caminhamos para o aviltamento sem freios do que resta do bom senso e do respeito devido ao desgraçado povo português. Foi isso que fez um tal Honório Novo (que eufemismo!), deputado do PCP e eleito pelo círculo do Porto.
Estes factos aliados a uma série de sinais cruzados oriundos de vários sectores provam sem sombra de dúvida, que cada vez vivemos mais num mundo de medíocres, o que afinal justifica o mundo de podridão que ameaça já não ter retorno. Não se preocupando em discutir a verdadeira essência dos factos de forma a contribuirem para o cabal esclarecimento do público em geral, esta rapaziada julga que através de uma barreira contínua de fogo fictício consegue fazer passar a sua mensagem que não pretende esclarecer mas ao invés confundir.
Tal como já tinha acontecido com a CD da Liga, também agora a CMVM deu ouvidos ao clamor público e objectivamente deu razão a todos aqueles que desesperavam por mais um caldinho. Se é certo que aquela Comissão tem o direito e o dever de pedir todos os esclarecimentos que entender por necessários no sentido de esclarecer para proteger os accionistas das sociedades, não é menos verdade que a forma ostensiva e o rigor colocado extravasaram o âmbito normal desses pedidos, o que para qualquer observador que tenha um mínimo de imparcialidade, não deixa de ser curioso que decorrendo os contornos do negócio exclusivamente no espaço comunitário, tenha havido tanta preocupação quando noutros casos (de todos conhecidos), não houve a mesma determinação e o mesmo rigor para negócios algo nublados que decorreram através de offshores alguns sediados em paraísos fiscais. Quando o presidente de uma SAD cotada em bolsa controlada pela mesma CMVM produz declarações do estilo ‘Negócio de Roberto são milhões da treta...’ e não é aberto nenhum processo de inquérito para ele ter de justificar essas afirmações, então está tudo dito... Apoiamos por isso sem reservas, o pedido da Direcção da SAD do Benfica de uma reunião urgente com os responsáveis daquela Comissão para cabal esclarecimento deste tipo de questões.
Talvez por deformação profissional, o cofineiro Pedro Guerreiro no seu artigo esforça-se por passar a ideia que é o único detentor da verdade. Deixa a pairar que tudo é suspeito desde que Roberto foi falado pela primeira vez. Neste país de amplas liberdades democráticas é fácil levantar suspeitas. O mais difícil é prová-las. Mas a partir do momento em que é lançada qualquer atoarda, quem a lança atinge de imediato o seu objectivo, mesmo que os visados provem por A + B o contrário. É assim que funciona o sistema, e o blá, blá, blá surte efeito de harmonia com a projecção e importância do alvo a atingir. Ora, como estamos a falar do Benfica estamos conversados...
No que se refere a Rui Santos seria bom que se documentasse sobre a natureza e a prática das informações a prestar pelas sociedades à CMVM inclusivamente das SAD’s antes de escrever  baboseiras que poderão recolher aplausos nos locais do costume mas não contribuem para o verdadeiro esclarecimento do assunto versado. Mais; é curioso que depois de tantas transacções relacionadas com transferências similares, só agora é que Rui Santos e mais alguns dorminhocos que andam por aí, despertem para determinadas situações... A propósito, como está afinal a sua cruzada pela verdade desportiva?
Façamos então um desenho para quem ainda não percebeu as origens e contornos conhecidos do negócio: a) Face à performance atingida por Roberto e ao ambiente vivido em torno deste, a SAD do Benfica resolveu partir para a aquisição de Artur Moraes;  b) Acreditando apesar de tudo no seu potencial, a SAD pensou no seu empréstimo ou em último caso na venda; c)  A 1ª hipótese que se colocou terá sido o Atlético de Madrid (que iria perder o jovem De Gea para o M.U. por 21,5 milhões – valor que os preocupados dos 8,5 milhões acharam normalíssimo –), e a 2ª foi o Saragoça; d) Excluida a 1ª, a SAD terá começado a negociar com o Saragoça em 24 de Junho. Primeiro o empréstimo e só depois foi colocada a hipótese de venda; e) Por livre negociação entre as partes, o valor final acordado foi de 8,6 milhões, o que pelos vistos para alguns terá sido inverosímel; f) Estando o Saragoça em difícil situação financeira e não tendo descoberto qualquer poço de petróleo, fácil era de perceber que estaria fora de causa liquidar aquele ou qualquer outro montante significativo; g) Ora isso só foi possível com recurso a um fundo de investimento espanhol (sediado no país vizinho e não nas Ilhas Caimão ou Gibraltar) que pagaria 99% (8,514 milhões e passando a deter a totalidade dos direitos económicos do jogador), enquanto o Saragoça pagaria 1% (86.000 em 2 suaves prestações de 43.000 cada e ficando a deter os seus direitos desportivos); h) Estas transacções não foram clandestinas pois foram aprovados pelos Administradores judiciais do Saragoça – a empresa de auditoria Laes Nexia & Castillero;
A estranheza e o alarido feitos à volta de operações corriqueiras nos dias de hoje (veja-se o fundo da ESAF com o Benfica e outras operações no sentido inverso – Ramires por exemplo – são manifestamente incompreensíveis e só podem conduzir fatalmente a uma conclusão: O Benfica continua a fazer azia a muita gente até mesmo àqueles de quem não se esperaria. Recorrem por isso a todos os truques e expedientes, alguns nojentos,  para denegrir qualquer transacção dos encarnados.
As explicações transmitidas pela SAD do Benfica, até prova em contrário, são suficientes e dão para entender perfeitamente o negócio, pelo que nos dispensamos de entrar em mais pormenores sobre o assunto. E se depois deste ensaio, a polícia económica se deu por esclarecida conforme nota divulgada, parecem não restarem dúvidas da realidade do negócio. E se alguém (seja quem for) acha que não foi assim, que dê um passo em frente e apresente as provas sem demora no MP. Agora o que não suportamos é esta sabujice e estes truques miseráveis.
Terminamos dizendo a Pedro Guerreiro que por uma questão de princípio e de sanidade mental os benfiquistas não se dirigem a parvos. Mas está bom de ver que também  não aceitam o papel de tolos...


 Anti-Benfica .COM

aqui:http://www.anti-benfica.com/artopiniao_roberto_as_suspeitas_da_treta.php

por karlos

1 comentário:

  1. Caro karlos, já muito se disse sobre este caso, ele foi devidamente esclarecido à CMVM, mais até do que é costume, esperava-se era que ao ser posta em causa como o foi por esse gangster, que esta instituição em defesa do seu bom nome, exigi-se explicações a essa personagem, se não o fizer, serei obrigado a questionar se não haverá por ali também, alguma destribuição de fruta.

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