quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O POLVO DAS ANTAS ...















Os tentaculos do polvo no futebol em portugal chegam as torres das antas ....





mais um texto, que arrasa, as máfias das torres das antas, via cedofeita .




Quarta-feira, 17 de Agosto de 2011

(MST - O Farsante) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (15)

MIGUEL SOUSA TAVARES, MENTIROSO E LADRÃO

"Eu não sei porque razão

certos homens, a meu ver,

quanto mais pequenos são

maiores querem parecer."
António Aleixo.




As notícias vindas de dentro de Palermo coincidem com as do Portista. O tipo está acusar algo que tem de ser limpo do corpo.

Os jornalistas que eventualmente saibam a verdade não se atrevem a contar o que sabem, nem o chefe de redacção do jornal respectivo o permitiria. Isto é que é escandaloso. Voltámos aos tempos da "velha senhora".


Vejam este texto escrito pelo MST:

«Vive na net e a coberto do anonimato, uma multidão de seres doentios, cobardes, transtornados pela raiva e que, a salvo de qualquer consequência, dão largas aos seus instintos de autênticos animais. Qualquer tentativa de os identificar, para efeitos processuais, junto dos servidores americanos, encontra fatalmente a oposição das autoridades judiciais dos Estados Unidos, invocando a hipócrita razão da liberdade de pensamento. Como se a liberdade se confundisse com o direito ao insulto e à calúnia, sem riscos de consequências!» - Miguel Sousa Tavares, jornal A Bola, 15 de Fevereiro de 2011.


Ora aqui está à vista de todos a verdadeira cara da anti-democracia, da intolerância, da vontade de calar as vozes que se ouvem na blogoesfera, na senda dos Mubaraks e dos Kaddafis deste mundo. Tentam por todos os meios calar as vozes dissidentes.
“A besta Tavares conseguiu fechar um blogue. Chamava-se “Freedom To Copy”. Divulgava toda a canalhice de um merdas que sem qualquer tipo de escrúpulos copiou nacos inteiros de um livro chamado “Freedom At Midnight”, para os encaixar à força num escarro literário chamado “Equador”, título também ele copiado de outro livro (Erin L. Foley)…mas não deixamos morrer David Croquete nem David Rissol nem a mensagem que nos trouxe um dia o “Freedom to Copy”. E porque soubemos guardar a mensagem final desse grande blogue, ela aqui fica para desmanchar bem o carácter de uma bola de pús que leva o nome de Sousa Tavares…

“Os autores deste blog tentaram, a devido tempo, que estas comparações entre «Freedom at Midnight» e «Equador» fossem publicadas num jornal de reputada seriedade. Debalde. A discussão sobre a matéria não é permitida. Porquê? Porque MST sabe tirar partido do seu mediatismo. Nenhum jornalista o questionou, nenhum jornalista tentou contactar a editora de Lapierre e Collins para ouvir a sua posição sobre o assunto, nenhum jornalista se deu ao trabalho de comparar as duas obras com seriedade, não caindo na tentação de querer defender o autor de «Equador» a todo o custo. MST teve sempre o espaço que quis para continuar a fugir ao assunto e para soltar os seus palavrões e ameaças.

MST até conseguiu que, solícito, o 24 Horas lhe escrevesse um panegírico. Valeu o «bardamerda» e as «pauladas».

Só na TVI manteve o silêncio. Seria certamente confrangedor confrontá-lo, em directo, perante todo o país, com o seu pecadilho. É para isso que servem os amigos. Para as horas más. Muito curioso vindo de quem acusa os autores deste blog de cobardia. Muito curioso...
Há uma pergunta à qual MST nunca respondeu nem vai responder: por que é que transcreveu parágrafos inteiros de um livro? E já agora, qual a opinião que tem sobre os escritores que o fazem?

Este blog cumpriu a sua missão. Demonstrou cabalmente as semelhanças entre os dois livros, deixou aqui os parágrafos idênticos, permitiu a todos os que a ele acederam tirar as suas próprias conclusões.

MST mandou «bardamerda» e ameaçou com «pauladas».
Mas não explicou. Nem vai explicar. Vai fazer guerra à blogosfera. Boa sorte MST!
Os parágrafos publicados neste blog foram um mero exemplo elucidativo. Há mais...
As parecenças entre os dois livros são evidentes para qualquer espírito lúcido. Mas MST não se limitou a ir buscar inspiração a Lapierre e Collins. Outros mereceram a sua atenção.

MST faz barulho e o barulho impede a análise. Enreda-se em bravatas e distrai aqueles que lhe acham graça. Copiou parágrafos inteiros de um livro e não é capaz de o reconhecer, por mais que as evidências o exibam. Reduz tudo a «bardamerda» e «pauladas». Que classe!

Um caso de flagrante plágio = roubo
“Luís Bernardo Valença, instalado confortavelmente num assento de uma carruagem de 1ª Classe, recosta-se e observa a paisagem alentejana ao mesmo tempo que vai rememorando as circunstâncias desta sua inesperada viagem. Estava em Lisboa e foi chamado a Vila Viçosa, ao palácio real, onde será convidado a assumir uma função absolutamente inesperada: a de Governador de S. Tomé.” (Equador)


“Louis Francis Mountbatten, instalado confortavelmente no assento de um automóvel, recosta-se e observa a paisagem londrina ao mesmo tempo que vai rememorando as circunstâncias desta sua inesperada viagem. Estava em Zurique e foi chamado a Downing Street, residência do Primeiro-Ministro, onde será convidado a assumir uma função absolutamente inesperada: a de último Vice-Rei da Índia.
Ambos são jovens bem parecidos com ambições e consideram absurdas as propostas que lhes são apresentadas.” (Freedom at Midnight)

Assim se iniciam os livros «Equador», de Miguel Sousa Tavares, e «Freedom at Midnight», de Dominique Lapierre e Larry Collins. Sousa Tavares, na bibliografia publicada nas últimas páginas notifica a consulta de La Pierre, Dominique e Collins, Larry – «Cette nuit la liberté», Éditions Robert Laffont, Paris 1975.

As parecenças poderiam ficar por aqui. Mas não ficam. Quem lê a forma como os livros se desenvolvem nota a olho nu variadíssimos pontos comuns. Não só de construção como até de linguagem.

Uma observação mais atenta dá-nos conta de que há parágrafos inteiros que foram pura e simplesmente traduzidos, quase ao pormenor. Outros tiveram uns pequeninos toques: ligeiras alterações de nomes ou de números.

Assim se constituem as fraudes. «Equador» foi um caso raro de marketing e de vendas. O que teriam a dizer sobre isso os pobres Lapierre e Collins?

Considerámos a hipótese de fazer aqui, para os menos entendidos na língua inglesa, a tradução dos parágrafos originais. Seria tempo perdido: a tradução de Sousa Tavares é suficientemente razoável.

Cada um de nós poderá verificar tranquilamente, pelos seus próprios olhos, as indiscutíveis semelhanças entre os dois livros. E ler, no original, o que o autor de «Equador» fez passar por seu, sem pudor. Imperdoável.

Nas páginas de onde saíram estes nacos de prosa, outros há que poderiam merecer aqui menção honrosa. Mas isso seria tirar o prazer de quem pode, a partir de agora, lançar-se na «corrida à cópia», descobrindo a seu bel-prazer mais algumas pérolas da exploração de trabalho alheio.

Na bibliografia adjacente à 1ª Edição de «Equador», Sousa Tavares apresenta 29 livros consultados. Esfregamos as mãos de contentamento: se em apenas um livro conseguiu retirar tudo o que aqui se publica, imagine-se o que iremos encontrar nos restantes 28... A busca vai começar!

Orgulhosamente, Sousa Tavares disse um dia: «Eu pus o país a ler!» E pôs. Nunca tantos portugueses terão lido os pobres Lapierre e Collins.

Não nos parece banal que os dois livros tenham um início quase comum; descrição, paisagens, personagens, convites, cadeiras, estados de espírito, densidades psicológicas, percepções exteriores e um não mais acabar... Banal é dizer que um é velho (Mountbatten tinha 46 anos) e o outro (Luís Bernardo) não era ambicioso.

Também não nos parece referência histórica o seguinte: «finalmente, Sua Exaltada Excelência haveria de morrer, prostrado à mais incurável das doenças: o tédio.» - «His was a malady that plagued not a few of is surfeited fellow rulers. It was boredom. He died of it...». Isto é cópia.

Chama-se no universo estudantil copianço descarado. «Morrer de tédio» não é conceito científico nem informação histórica. É humor. Mas humor de Lapierre e Collins.
«Sinto-me numa posição kafkiana porque ele (o autor da acusação de plágio) nem tem rosto», diz MST.

Mas, mesmo sem lhe conhecer o rosto, MST insulta: «O perfil é de um escritor falhado, medíocre, invejoso e caluniador». Como sempre, para MST tudo o que não seja a sua imagem ao espelho é medíocre e invejoso, podendo até chegar a porco, estúpido, nazi, atrasado e por aí fora. MST tem de aprender que o insulto não deve ser a primeira resposta. Mérito, entre outros, que reclamamos para este blog.


Testemunho
O escritor Tavares não é aquele que um dia foi jornalista desportivo e quando foi fazer a crónica de um Sporting 5-Porto 1 conseguiu ser o único jornalista que viu o clube corrupto a jogar melhor e a ser roubado? Com a vergonhosa crónica o escritor deixou de ser jornalista desportivo, contou numa entrevista.

O escritor Tavares não foi aquele que abandonou a SIC, pelo facto da estação ter noticiado que o FCPorto tinha nas suas contas uma factura da viagem ao Brasil de um tal José Amorim, mais cohecido por Carlos Calheiros?

O escritor Tavares não é aquele que por um ruinoso acto de gestão levou a falência uma das melhores revistas, “A Grande Reportagem”?

O escritor Tavares tirou o curso de direito mas nunca fez uso dele, proque disse numa entrevista que os advogados não procuravam fazer justiça. Talvez tenha razão, pois o seu papá era o advogado Francisco Sousa Tavares que esteve implicado no caso DOPA, que levou mais de 15 anos para ser julgado e o crime prescreveu.


Testemunho
MST é um parasita que aproveitou a mama da sua Honrosa mãe e a sua contribuição cultural para com o País para se meter em bicos de pés à frente de uma câmara. Esse rato é um parasita porque se ergueu a partir de uma estátua que pertence à sua mãe, é parasita proque é um plagiador de livros que continua a escrever, e é parasita porque faz parte de uma malha nojenta montada desde os anos 80 para manipular opiniões e desviar visões dos assuntos para o lado que lhe convém, caminhando em consantes conradições, mal esteja o seu Porto em causa.
Como é que este peça, que assumiu que continua a fumar em sítios públicos, consegue criticar Sócrates por ter fumado no avião? Este senhor de íntegro não tem nada. Vá tentar saber quem está encarregado de analisar o recurso do Pinto da Costa. Dou-lhe uma pequena pista… VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR.

Sousa Tavares em 11 de Junho de 2007

(…) é assustador verificar a frequência com que, graças a uma redacção voluntariamente ambígua, da lei, são anuladas em julgamento as escutas telefónicas.”
(Sobre José Sócrates e as escutas que ele mais tarde achou bem não pudessem ser utilizadas como prova no julgamento do Apito Dourado).

Sousa Tavares e a mentira"
Apesar de Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão. O CM sabe que tal se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros”.

Correio da Manhã, 28 de Março de 2010



"(...) não posso deixar de reclamar por ter sido necessário Pinto da Costa dizê-lo na televisão, para eu ficar a saber que o acórdão do CJ que desautorizou em toda a linha a pífia doutrina jurídica do CD e de Ricardo Costa, foi outorgado por unanimidade dos sete membros juízes. Por unanimidade! Dos sete votantes!

Sousa Tavares,
6 de Abril de 2010

Um Biltre, um Escroque
Imagens como estas não precisam de palavras. E dispensavel o ror de alarvidades com que 2 ou 3 infelizes resolveram encharcar páginas de jornais, abanando alegremente a cauda à voz do dono. Mas, infelizmente, é assim que sobrevivem à superficie da mediocridade os analfabetos de pai e mãe.
Para mim, a vida deve ver-se de forma simples. Não merece infinitas tergiversações. Comprar árbitros, com prostitutas ou outros favores, é torpe; insistir na dificiência mental de uma pessoa para a amesquinhar é próprio de um pulha; insultar alguém pelas costas alguém de quem se finge ser amigo é cobardice; copiar páginas inteiras de livros e assiná-los como se fossem próprios é abjecto.

Quem mente e se contradiz por submissão é um verme; quem nega as evidências e procura atirar sobre outrem o nojo das suas acções é um biltre; quem se presta a tudo para defender a corrupção, o compadrio, o nepotismo e o tráfico de influências é um escroque. Por isso, há discussões que morrem à nescença. Não é possível discutir com gente primitiva, sem espinha, troglodita e malformada. Para eles não há túneis: há cavernas…”

A Entrevista
Depois de ter sido caninamente subserviente com Sócrates, fazendo-lhe uma entrevista encomendada; depois de ter, ao arrepio de qualquer ética jornalística, feito um “bobó” ao candidato à presidência da República que diz apoiar; depois de ter zurzido em toda a parte – menos na CS dita séria onde tem colocado os amigos e até o filho – pela falta de pudor que revelou esses dois momentos, que fez Tavares? O que qualquer velhaco inescrupuloso fazia – zurziu forte e feio em Gonçalo Amaral. Porquê? Porque o homem fez comentários fortes sobre o Apito Dourado (e disse que é do Benfica)? Claro! Mas sobretudo porque é alguém que está neste momento de rastos! O animal Tavares gosta de pontapear quem está no chão…
É deste material que são feitos os cobardes!

Aldrabão, por João Malheiro
Há uns anos deu o mote, autor que foi da anedótica “é mais difícil ser portista em Lisboa do que muçulmano na Bósnia”. Miguel Sousa Tavares, de então para cá, prossegue na rotina do disparate, cego na corte ao azul e obstinado na injúria ao vermelho.

O Tavares, numa das suas mais recentes prosas, atirou que no derradeiro ano em que o Benfica garantiu o ceptro nacional, sob o comando de Trapattoni, “nos últimos dez jogos todos os golos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área”. O Tavares disse TODOS, e TODOS só pode significar TODOS. Se não estudou o assunto, o Tavares é jornalisticamente desonesto; se estudou o assunto, o Tavares é intelectualmente desonesto. Em qualquer dos casos, o Tavares é sempre desonesto. Desonesto e mentiroso.

Ricardo Araújo Pereira, sobre o mesmo assunto, já tratou da (eufemística) amnésia do Tavares, até lhe recordou, prescindindo mesmo do seu genial humor, que na temporada de 2004/2005 o FC Porto teve uma singular colecção de três treinadores e até encaixou, em pleno Dragão, quatro golos sem resposta do Nacional da Madeira, justamente a dez rondas do final da competição.

A partir daí, o Tavares terá ficado mais vesgo. Dos 14 golos que o Benfica apontou, sete foram obtidos de bola corrida. TODOS os sete. E os outros? Três de (indiscutíveis) livres laterais, um de (indiscutível) pontapé de canto, um de (indiscutível) livre frontal e dois de (só um discutível) penálti. Chega? Já agora, no mesmo período, sob a arbitragem do patético António Costa, o FC Porto venceu o Marítimo, com um escandaloso golo de MacCarthy em fora-de-jogo. Só? E o golo do triunfo ao Gil Vicente? E o golo do triunfo ao V. Setúbal? O Tavares, nessa altura, viu o que viu e todos lhe viram disparar o estrabismo futebolístico.

O Tavares acha que percebe de tudo. O Tavares pode aparecer a falar da digestão dos suínos, pode aparecer a falar da estética dos saca-rolhas, pode aparecer a falar de subsídios para a compreensão do dedo grande do pé. O Tavares pode falar de tudo e de mais alguma coisa. O Tavares também pode falar de futebol. Não deixa é de ser aldrabão. E com descaramento agravado.

Crónica de Carlos Miguel Silva (Gwaihir)
“Podia, podia perfeitamente, vir aqui mais uma vez desmascarar – e é tão fácil – mais uma croniqueta hipócrita, mentirosa e ofensivamente mal escrita daquele moço que tem a fama (justa ou injusta) de plagiar escritores para vomitar os seus livrecos. Podia confrontar o mentiroso (quem mente sistematicamente, desculpem, é mentiroso – isto é mesmo assim) e podia vir aqui atirar-lhe à cara que, sendo adepto e defensor convicto de uma agremiação que prosperou desportivamente à custa de um sistema imoral e criminoso construído à base de anos e anos de ‘fruta’, ‘cafés com leite’, viagens ao Brasil, túneis sem câmaras, sem testemunhas e com Guardas Abéis, viciações de classificações de árbitros e manietação de agentes desportivos e políticos, vir agora, travestido de virgem ofendida e num caso em que a verdade o desmente como um pontapé na boca sem perdão, escrever alarvidades como ‘eles jogam nos túneis, nós jogamos no campo’ e arrogar-se de arauto impoluto da verdade desportiva é duma hipocrisia que chega a ser verdadeiramente obscena. No fundo, é como a Camorra vir apresentar-se a público, brandindo sem vergonha uma auto-atribuída respeitabilidade, como uma organização que é injustiçada e perseguida sem fundamento pelas autoridades.

Podia ainda, se para lá estivesse inclinado, desmascarar a ética invertebrada e a corrupção moral de quem vive de forma canalha com duas verdades e as molda à sua conveniência para tentar justificar o injustificável e branquear o que é demasiado sujo (MST e as escutas ao primeiro-ministro: ‘uma vez reveladas não podem ser ignoradas’; MST e as escutas a Pinto da Costa: ‘uma canalhice que nem ouvirei’).

Podia fazer isso tudo. Mas, honestamente, não vale a pena. Já chega. São devaneios patéticos, histéricos e insalubres de quem vê o polvo em risco. Esta personagem decadente já só engana quem quer ser enganado. E esses não me merecem os escritos, porque já não têm salvação.
Fica a escrever para o vazio. Que é o que há entre as orelhas de quem ainda é influenciado pelo que escreve: um gigantesco e sufocante vazio”.

"Vamos contar mentiras", por Ricardo
Araújo Pereira
"Há duas alturas em que uma equipa consegue fazer uma época mítica. Uma é quando os seus jogadores praticam bom futebol, despacham os adversários com goleadas, enchem os estádios. Outra é quando os seus adeptos se entretêm a inventar mitos. Na impossibilidade de verem a sua equipa cumprir os requisitos da primeira, há colunistas que se vêem forçados a optar pela segunda. É o caso de Miguel Sousa Tavares. A sua última crónica era um soberbo monumento de mistificação. Dizia ele sobre o Benfica: «[n]o último campeonato ganho, o do Trapattoni, (…) nos últimos dez jogos todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área».
Ou seja: no ano em que o Porto teve três treinadores, e na mesma época em que obteve o recorde de maior derrota caseira da liga (os célebres 0-4 frente ao Nacional), como conseguiu o Benfica ganhar o campeonato? Como é óbvio, com o auxílio da arbitragem. De outro modo, não se concebe como teria podido superiorizar-se ao fortíssimo Porto de Del Neri, Fernandez e Couceiro.
Não houve presidentes do Benfica a receber árbitros em casa, nem vice-presidentes apanhados a oferecer quinhentinhos, nem viagens pagas ao Brasil — mas foi demasiado evidente que os árbitros beneficiaram o Benfica naqueles «últimos dez jogos», em que «todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área». Só há um pequeníssimo problema. É que isto é mentira (lamento, mas não há outra palavra).
Nos últimos dez jogos desse campeonato, o Benfica jogou, por exemplo, com o Gil Vicente. Ganhou por 2-0, com um golo de Mantorras de bola corrida, a passe de Manuel Fernandes, e outro de Miguel, também de bola corrida, a passe de João Pereira. Depois, jogou com o Setúbal. Voltou a ganhar por 2-0, com um golo de Manuel Fernandes de bola corrida (belo remate de fora da área) e outro de Geovanni, também de bola corrida, na sequência de jogada pela direita. A seguir, jogou com o Marítimo. Ganhou por 4-3, com dois belos golos de Nuno Gomes, ambos de bola corrida (um a passe de Miguel e outro após centro de Geovanni), outro de Mantorras, em lance de (talvez o leitor já tenha adivinhado) bola corrida, e ainda um de Miguel, em remate de fora da área, na sequência de livre de Simão. E ainda jogou com o Estoril. Ganhou por 2-1, com um golo de Mantorras, após um canto (não um penalty), e outro de Luisão, depois de um livre junto à bandeirola (não à entrada da área). Claro que houve jogos que o Benfica venceu com um golo de penalty, como o Benfica-Belenenses, curiosamente na mesma jornada em que o Porto ganhou por 1-0 ao Marítimo com um golo de McCarthy em fora-de-jogo. Mas, a menos que dez jogos tenham deixado de ser dez jogos, ou que a expressão «todos os golos dos encarnados» tenha deixado de significar «todos os golos dos encarnados», Sousa Tavares inventou um mito.



No entanto, o atraso de uma equipa no campeonato é directamente proporcional à capacidade de efabulação dos seus adeptos. Não se estranha, portanto, que Sousa Tavares tenha prosseguido: «lembro-me bem do penalty decisivo, no último jogo no Bessa, que foi dos mais anedóticos que já vi assinalado». Mais uma vez, é mentira (peço desculpa, mas não há mesmo melhor palavra) que o penalty tenha sido decisivo. O Benfica terminou o campeonato três pontos à frente do Porto. Sem o ponto que aquele penalty garantiu, teria sido campeão na mesma. Resumindo: como o Porto (ainda) não consegue vencer campeonatos estando dois pontos atrás do primeiro classificado, aquele penalty não foi, de todo, decisivo.


Finalmente, a propósito do golo do Braga, diz Sousa Tavares que «entre a saída da bola e o golo decorreram uns trinta ou quarenta segundos em que a bola passou por uns seis jogadores e poderia ter sido umas três vezes definitivamente afastada pelos jogadores do Marítimo antes do belíssimo pontapé fatal de Luís Aguiar.» Permitam-me que atalhe para informar que isto é, como dizer?, mentira. Entre a saída da bola e o golo decorreram, não quarenta, não trinta, nem mesmo vinte, mas dez segundos. E a bola passou por dois jogadores do Marítimo que, no meio de sucessivos ressaltos, não conseguiram sequer tirá-la da grande área. A título de exemplo, compare-se com o golo do Benfica ao Porto. Entre o fora-de-jogo de Urreta e o belíssimo pontapé fatal de Saviola decorreram 13 segundos. E a bola é tocada por quatro jogadores do Porto que conseguem afastá-la para bem longe da área. A diferença é que o lance do Braga é uma minudência, mas o do Benfica é uma mancha que ficará para todo o sempre tá."



DIOGO QUINTELA
Esta foi a última crónica de Diogo Quitela em A bola, a que foi censurada pelo Vitor Serpa. Censura essa que levou o Ricaro Pereira a também deixar de escrever no jornal.
“Na terça-feira, Miguel Sousa Tavares escreveu:
«Desde que esta época se iniciou, eu tinha feito a mim mesmo uma promessa: aguentar-me até ao limite para não dar alento nestas crónicas ao clima habitual de facciosismo cego que alimenta ódios e suspeições sem fim e impede de ver e reconhecer o mérito alheio onde ele existe. Já lá vai decorrido meio campeonato e nunca, uma só vez que fosse, me pronunciei sobre arbitragens: quer as do meu clube, quer as dos outros; elogiei, mais do que uma vez, os progressos evidentes do futebol do Benfica, escrevendo que era a equipa que mais e melhor estava a jogar, e não tive uma dúvida em reconhecer como mais do que justa a sua vitória recente sobre o FC Porto. Fiz o que pude para a sanidade do ambiente. E aguentei-me até onde consegui. Mas, às tantas, as coisas começam a ficar difíceis de encaixar sem reagir. Anteontem, por exemplo, ao ler o texto, pretensamente engraçadinho, do Diogo Quintela, achei que a direcção do FC Porto deveria abandonar a sua tradicional passividade litigante e colocar-lhe um processo-crime por difamação, como o seu texto amplamente merece. Talvez ele prefira a justiça popular à justiça democrática, talvez prefira a verdade popular à verdade apurada como tal; talvez as sentenças da justiça comum (e não a da populaça futebolística) lhe não mereçam respeito algum, talvez mesmo nem sequer se dê ao trabalho de as conhecer. Mas certamente sabe que insistir em mentiras desmascaradas pela justiça é uma calúnia e sabe que ofende, não apenas o presidente do FC Porto, mas todos os portistas, quando se diverte a escrever pretensos diálogos em que Pinto da Costa compra um árbitro por 2.500 euros. Goebells [sic] dizia que uma mentira repetidamente dita transforma-se em verdade. Mas Goebells [sic] perdeu e as democracias triunfaram. Talvez Diogo Quintela não goste, mas é assim: há regras no jogo.»

O leitor deve estar a perguntar-se qual a diferença entre a verdade popular e a verdade apurada como tal. Eu sei que estou. Existirão várias verdades para o mesmo facto? Por exemplo, MST diz: «Já lá vai decorrido meio campeonato e nunca, uma só vez que fosse, me pronunciei sobre arbitragens». Mas na sua crónica de 15/12/09, já tinha escrito «o que valeu ao Benfica em Olhão foi, como é habitual também, os últimos minutos do jogo, um fiscal de linha desatento à posição de Nuno Gomes no golo do empate e um árbitro atento ao facto de domingo haver um Benfica-Porto, quando se encaminhou para Cardozo, depois de expulsar Djalmir, e pelo caminho mudou o vermelho a Cardozo para amarelo». (Entretanto, peço ao leitor que memorize o facto de MST achar que, ao não expulsar Cardozo, o árbitro beneficiou o Benfica. Vai-nos ser útil mais à frente).

Esta afirmação em que MST se vangloria de «nunca, uma vez que fosse» ter falado de arbitragens, nem repetida muitas vezes passava a verdadeira. Mesmo pelo tal Goebells. Ou pelo próprio Goebbels. A não ser que eu e MST tenhamos um entendimento diferente do que é: nunca, uma vez que fosse. Ou, se calhar, temos um conceito diferente de verdade. MST acha que é verdade que esta época não se tinha ainda pronunciado sobre arbitragens. Já eu acho que é mentira. Os factos, curiosamente, também acham que é mentira. E o que dizem os factos da noite que deu origem ao Caso do Envelope, no qual me baseei para imaginar o tal diálogo pelo qual MST quer que eu responda em tribunal?

Dias antes do Beira-Mar – Porto, Pinto da Costa recebeu em casa Augusto Duarte, o árbitro desse jogo. Este é verdade. Pinto da Costa disse ter sido surpreendido, mas há escutas em que combina a visita com António Araújo, o intermediário do encontro, e outras em que lhe dá indicações sobre o caminho para sua casa. A mesma casa onde não esperava receber a visita que tinha acabado de lhe dizer que estava a chegar. Este também é verdade. Pinto da Costa disse que Carolina Salgado estava doente e não se cruzou com as visitas. As visitas e a própria Carolina dizem que é falso. Até agora, uma das pessoas que habitava naquela casa da Madalena está a mentir. Uma pista: não é a Carolina Salgado. Bom, isto está provado.

O que não está provado é outra coisa. Digo: não está provado, que é muito diferente de: está provado que não aconteceu. E a coisa são duas versões contraditórias. MST prefere acreditar na de Pinto da Costa, quando este diz que serviu de conselheiro matrimonial ao pai de um árbitro, do que acreditar na de Carolina Salgado. Entre essas duas pessoas, eu prefiro acreditar na que não é presidente de um clube que, por exemplo, pagou uma viagem ao Brasil a um árbitro.

O que também está provado é que, aos 15 minutos desse jogo, Augusto Duarte perdoou a expulsão a um jogador do Porto. A juíza achou que uma expulsão perdoada não é suficiente para uma equipa ser beneficiada? Eu não concordo. E, pelos vistos, MST também não. (Agora é a altura em que peço ao leitor que se recorde que MST considera que o Benfica foi beneficiado por o árbitro não ter expulso Cardozo. Valeu ou não valeu a pena guardar a informação?)

Na mesma crónica de 15-12-09, MST tinha-se referido ao tal Beira-Mar – Porto como «um jogo que já não contava para nada». Uma peta que MST e outros portistas gostam de repetir e que, lamento, não se vai tornar verdade.

Antes desse jogo, o Sporting estava em 2.º lugar, a 5 pontos do Porto. Havia 12 pontos em disputa. O Porto alinhou em Aveiro sem muitos titulares, pois 3 dias depois ia jogar a 1.ª mão da meia-final da Liga dos Campeões. Na mesma jornada o Sporting foi prejudicado no Bessa, quando Bruno Paixão expulsou Rui Jorge e assinalou fora-de-jogo antes do meio-campo a um Liedson isolado. O Sporting (que estava a ganhar) ficou injustamente reduzido a dez e perdeu. O Porto permaneceu injustamente com 11 e não perdeu.

Se o Sporting tivesse ganho e o Porto tivesse perdido, o Sporting ficava a 2 pontos e o Mourinho já não podia descansar outra vez a equipa, na 33.ª jornada, antes da 2.ª mão da Champions, na Corunha. Como fez, já campeão, perdendo com o Rio Ave. Alinhou nesse jogo com Pedro Ribeiro, Pedro Emanuel, Mário Silva e Ricardo Costa na defesa, em vez dos habituais titulares Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Jorge Costa e Paulo Ferreira.

Eu cuido que este Beira-Mar – Porto ainda contava para alguma coisa. Por mais que o MST, pensando no Goebbels, repita que não.

Recapitulemos, então. O presidente do FC do Porto recebe em casa o árbitro que vai apitar o próximo jogo do seu clube. Mente sobre estar à espera dele e sobre a presença de Carolina Salgado. Carolina Salgado diz que foi passado um envelope com 2500 euros, Pinto da Costa e o árbitro dizem que não foi. No entanto, contra o Beira-Mar, o Porto é beneficiado ao não ser expulso um seu jogador logo aos 15 minutos, num jogo que era importante para o campeonato e para a Liga dos Campeões. A justiça desportiva castiga o Porto por corrupção, o Porto não recorre. A justiça comum não desmascarou nada disto.

É isto que Miguel Sousa Tavares quer que eu vá dizer a tribunal? Por mim, tudo bem.”


A Entidade Reguladora da Comunicação Social, ERC, deu razão a José Diogo Quintela no âmbito de uma queixa que o humorista apresentou contra o diário desportivo A Bola. Em causa está uma crónica de 7 de Novembro de 2010 que Quintela acusa o director de A Bola de ter cortado.
O caso foi desencadeado pela troca de acusações entre Miguel Sousa Tavares, cronista daquele desportivo, e os dois elementos do colectivo de humoristas Gato Fedorento – José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira – também cronistas de A Bola. Os três assumiam frequentemente nos textos as divergências clubísticas entre eles. Quintela declara-se Sportinguista, Araújo Pereira Benfiquista. E é conhecida a preferência de Sousa Tavares pelo FC Porto.

Sousa Tavares queixava-se, numa crónica de 2 de Novembro de 2010 que deixaria de escrever para A Bola uma vez que estava “farto de viver [...] com dois rafeiros atiçados às canelas, dois censores encartados”, referindo-se a José Diogo Quintela e Araújo Pereira.


Quintela, que terá respondido a estas declarações de Sousa Tavares numa crónica de 7 de Novembro, acusa o director de A Bola Vitor Serpa, de ter cortado parte do conteúdo da crónica: precisamente a resposta a Sousa Tavares. No dia 11, em editorial, Vitor Serpa anunciava a saída do jornal de Quintela e Araújo Pereira, em reacção a esse episódio e por iniciativa dos humoristas.


Então contactado pelo PÚBLICO, Sousa Tavares negou ter tocado no assunto, pessoalmente, com Vitor Serpa.

Quintela, que apresentou queixa na ERC vê agora o regulador dar-lhe razão. Para a ERC, Vitor Serpa abusou dos poderes inerentes ao seu cargo de director: “A conduta do Director de A Bola não se enquadra nos padrões de exigência ético-legais que devem pautar a actividade jornalística em geral e extravasa dos limites dos poderes de gerais de orientação que lhe assiste”.

O regulador acrescenta que “[o corte] representa uma distorção inaceitável da opinião do autor e traduz igualmente um comportamento que ofende a boa-fé e as expectativas dos leitores, os quais não foram alertados para o tratamento de “edição” de que a crónica foi objecto.”

E aconselha o jornal a “no futuro, observar de forma rigorosa os limites legais aos poderes do Director, especialmente no que respeita a casos análogos que envolvam artigos de opinião.”


Tavares o canalha mentiroso
"Na véspera do jogo da segunda mão, o Benfica ainda tentou duas manobras desesperadas, em abono da verdade desportiva: a invenção, soprada à Marca, do suposto jantar de Pinto da Costa com os árbitros do jogo com o Villareal e o estranho caso da fotografia introduzida ao intervalo na cabine do árbitro do Braga-Leiria. Queriam destabilizar os adversários... de tal maneira ficou à vista a mão escondida que atirou as pedras."
(Mostrando a verdadeira face de biltre e canalha, tem a lata de acusar o Benfica de estar por detrás das notícias da Marca e das fotos em Braga, confundindo o Benfica com o clube corrupto que tanto apoia).

Comentário à crítica de Tavares à Princesa Diana.
MST convive há 20 anos com as mentiras do seu clube de coração que resultaram em corrupção, compadrios, tráficos de influência, agressões a pessoas e muitos outros. Quantos foram os ítulos falsos e ganhos à custa de árbitros comprados? Muitos, com certeza. E os dinheiros das transferências dos jogadores onde estão? E quantas foram as vezes que denunciou essas situações? E agora vem denegrir uma pessoa que não conhece, baseado em suposições e eventuais acontecimentos tão bem talhados no seu imaginário. Um espanto!

Até os actos humanitários reconhecidos internacionalmente e que, pelo menos, tiveram a bondade de chamar a atenção para os problemas existentes, eram todos exibicionistas. Já não se lembra MST da visita aos meninos de Angola que pisaram as minas da guerra e para o alerta que nessa altura foi feito para o problema da desminagem das vias de circulação? Não teve mérito essa acção? Não me lembro, nem sequer me consigo recordar das iniciativas levadas a cabo pelo MST, públicas ou não, de solidariedade e humanidade. Têm sido muitas as oportunidades, com certeza. Meu caro, limite-se a viver a vida na sua impanante atitude burguesa continuada, prossiga com os seus comentários avassaladores sobre a política nacional e escreva um livrinho de vez em quando para alegrar os mais precisados. Não limpe a sua consciência, destratando aqueles que são imperfeitos mas que deram notáveis, generosos e inegáveis exemplos da humanidade e da solidariedade que o Mundo precisa.


Testemunho
Estava em grande discussão a mudança da população da antiga Aldeia da Luz para a nova aldeia, devido ao enchimento da barragem de Alqueva e a besta do Tavares lembrou-se de criticar a população por estar a exigir isto e aquilo em directo num noticiário televisivo.

Foi posteriormente convidado pelo Presidente da Junta local para lá ir e conhecer in-loco os problemas da população ao qual nunca respondeu!

Sei que existe um passa palavra para no caso de à posteriori ele se lembrar de lá passar assim tipo incógnito, se alguém o "micar" avisar a rapaziada!

Tavares e o tabaco
"Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.

Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.

O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar."

João Miguel Tavares - Jornalista »

aqui: http://www.pulpuscorruptus.blogspot.com/

por karlos


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

metem nojo no reco reco

                                                                    A familia




Roberto - As suspeitas da treta



4 de Agosto de 2011




Quando as habituais expressões da treta usadas por uma pessoa que nunca é demais referir, foi julgada e condenada por corrupção na justiça desportiva sobrelevam factos relacionados com outro clube e são destacadas por opinadores para apoio das suas teses de pacotilha, isso significa claramente que essas opiniões estão despidas de toda e qualquer credibilidade. Foram isso que fizeram entre outros, Pedro Guerreiro-Director do Jornal de Negócios e Rui Santos antigo jornalista do jornal A Bola. Como denominador comum para o despejo... estão a imaginar? Esse mesmo... o pasquim do director Pais.
Mas a orquestra é deveras multifacetada e não faltou mesmo um dos funcionários previlegiados a desempenhar funções ocasionais na Casa da Democracia (que é tão democrata que até recebe com pompa e circunstância precisamente a personagem de que falámos atrás),  pago principescamente pelo cada vez mais depauperado bolso dos portugueses, e que num total desrespeito pelo local onde se encontrava e a despropósito tentou imitar o tretas com uma treta, confirmando o que cada vez mais portugueses pensam; que caminhamos para o aviltamento sem freios do que resta do bom senso e do respeito devido ao desgraçado povo português. Foi isso que fez um tal Honório Novo (que eufemismo!), deputado do PCP e eleito pelo círculo do Porto.
Estes factos aliados a uma série de sinais cruzados oriundos de vários sectores provam sem sombra de dúvida, que cada vez vivemos mais num mundo de medíocres, o que afinal justifica o mundo de podridão que ameaça já não ter retorno. Não se preocupando em discutir a verdadeira essência dos factos de forma a contribuirem para o cabal esclarecimento do público em geral, esta rapaziada julga que através de uma barreira contínua de fogo fictício consegue fazer passar a sua mensagem que não pretende esclarecer mas ao invés confundir.
Tal como já tinha acontecido com a CD da Liga, também agora a CMVM deu ouvidos ao clamor público e objectivamente deu razão a todos aqueles que desesperavam por mais um caldinho. Se é certo que aquela Comissão tem o direito e o dever de pedir todos os esclarecimentos que entender por necessários no sentido de esclarecer para proteger os accionistas das sociedades, não é menos verdade que a forma ostensiva e o rigor colocado extravasaram o âmbito normal desses pedidos, o que para qualquer observador que tenha um mínimo de imparcialidade, não deixa de ser curioso que decorrendo os contornos do negócio exclusivamente no espaço comunitário, tenha havido tanta preocupação quando noutros casos (de todos conhecidos), não houve a mesma determinação e o mesmo rigor para negócios algo nublados que decorreram através de offshores alguns sediados em paraísos fiscais. Quando o presidente de uma SAD cotada em bolsa controlada pela mesma CMVM produz declarações do estilo ‘Negócio de Roberto são milhões da treta...’ e não é aberto nenhum processo de inquérito para ele ter de justificar essas afirmações, então está tudo dito... Apoiamos por isso sem reservas, o pedido da Direcção da SAD do Benfica de uma reunião urgente com os responsáveis daquela Comissão para cabal esclarecimento deste tipo de questões.
Talvez por deformação profissional, o cofineiro Pedro Guerreiro no seu artigo esforça-se por passar a ideia que é o único detentor da verdade. Deixa a pairar que tudo é suspeito desde que Roberto foi falado pela primeira vez. Neste país de amplas liberdades democráticas é fácil levantar suspeitas. O mais difícil é prová-las. Mas a partir do momento em que é lançada qualquer atoarda, quem a lança atinge de imediato o seu objectivo, mesmo que os visados provem por A + B o contrário. É assim que funciona o sistema, e o blá, blá, blá surte efeito de harmonia com a projecção e importância do alvo a atingir. Ora, como estamos a falar do Benfica estamos conversados...
No que se refere a Rui Santos seria bom que se documentasse sobre a natureza e a prática das informações a prestar pelas sociedades à CMVM inclusivamente das SAD’s antes de escrever  baboseiras que poderão recolher aplausos nos locais do costume mas não contribuem para o verdadeiro esclarecimento do assunto versado. Mais; é curioso que depois de tantas transacções relacionadas com transferências similares, só agora é que Rui Santos e mais alguns dorminhocos que andam por aí, despertem para determinadas situações... A propósito, como está afinal a sua cruzada pela verdade desportiva?
Façamos então um desenho para quem ainda não percebeu as origens e contornos conhecidos do negócio: a) Face à performance atingida por Roberto e ao ambiente vivido em torno deste, a SAD do Benfica resolveu partir para a aquisição de Artur Moraes;  b) Acreditando apesar de tudo no seu potencial, a SAD pensou no seu empréstimo ou em último caso na venda; c)  A 1ª hipótese que se colocou terá sido o Atlético de Madrid (que iria perder o jovem De Gea para o M.U. por 21,5 milhões – valor que os preocupados dos 8,5 milhões acharam normalíssimo –), e a 2ª foi o Saragoça; d) Excluida a 1ª, a SAD terá começado a negociar com o Saragoça em 24 de Junho. Primeiro o empréstimo e só depois foi colocada a hipótese de venda; e) Por livre negociação entre as partes, o valor final acordado foi de 8,6 milhões, o que pelos vistos para alguns terá sido inverosímel; f) Estando o Saragoça em difícil situação financeira e não tendo descoberto qualquer poço de petróleo, fácil era de perceber que estaria fora de causa liquidar aquele ou qualquer outro montante significativo; g) Ora isso só foi possível com recurso a um fundo de investimento espanhol (sediado no país vizinho e não nas Ilhas Caimão ou Gibraltar) que pagaria 99% (8,514 milhões e passando a deter a totalidade dos direitos económicos do jogador), enquanto o Saragoça pagaria 1% (86.000 em 2 suaves prestações de 43.000 cada e ficando a deter os seus direitos desportivos); h) Estas transacções não foram clandestinas pois foram aprovados pelos Administradores judiciais do Saragoça – a empresa de auditoria Laes Nexia & Castillero;
A estranheza e o alarido feitos à volta de operações corriqueiras nos dias de hoje (veja-se o fundo da ESAF com o Benfica e outras operações no sentido inverso – Ramires por exemplo – são manifestamente incompreensíveis e só podem conduzir fatalmente a uma conclusão: O Benfica continua a fazer azia a muita gente até mesmo àqueles de quem não se esperaria. Recorrem por isso a todos os truques e expedientes, alguns nojentos,  para denegrir qualquer transacção dos encarnados.
As explicações transmitidas pela SAD do Benfica, até prova em contrário, são suficientes e dão para entender perfeitamente o negócio, pelo que nos dispensamos de entrar em mais pormenores sobre o assunto. E se depois deste ensaio, a polícia económica se deu por esclarecida conforme nota divulgada, parecem não restarem dúvidas da realidade do negócio. E se alguém (seja quem for) acha que não foi assim, que dê um passo em frente e apresente as provas sem demora no MP. Agora o que não suportamos é esta sabujice e estes truques miseráveis.
Terminamos dizendo a Pedro Guerreiro que por uma questão de princípio e de sanidade mental os benfiquistas não se dirigem a parvos. Mas está bom de ver que também  não aceitam o papel de tolos...


 Anti-Benfica .COM

aqui:http://www.anti-benfica.com/artopiniao_roberto_as_suspeitas_da_treta.php

por karlos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

BENFICA SEMPRE




NEM QUE CHOVA ,NEM QUE FAÇA SOL.


NEM QUE OS  RESSABIADOS ZURREM .

O SPORT LISBOA E BENFICA  VAI SEGUIR O SEU CAMINHO SEMPRE..

"Porque o BENFICA
É um clube campeão
BENFICA ,
Eu sou do coração,
BENFICA até debaixo d'água
Quem fala mal do clube campeão,
Ou é de inveja,
Ou é de mágoa
BENFICA, BENFICA
Na terra e no mar
Se perde o BENFICA não quero jantar
Benfica do meu coração"



Por SAPO Desporto c/ Lusa
O clube da Luz considera que existem diferenças de tratamento face às outras SAD e só tomará uma posição oficial sobre a venda de Roberto após esta reunião com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O Benfica quer reunir-se com o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e só após este encontro tomará posição oficial sobre o processo da transferência do guarda-redes Roberto para o Saragoça, da Liga espanhola de futebol.
«O Benfica não vai tomar posição oficial sem antes se reunir com o presidente da CMVM e reserva o direito de só depois tomar uma posição pública sobre o assunto», afirmou o diretor de comunicação do Benfica, João Gabriel, contactado pela agência Lusa.
O clube “encarnado” entende que há uma diferença de critérios por parte do regulador do mercado no tratamento das Sociedades Anónimas Desportivas e, por isso, pretende reunir-se com Carlos Tavares.
Uma fonte conhecedora do processo adiantou à Lusa que a reunião com Carlos Tavares já foi solicitada pelo Benfica.
Depois de o Benfica ter anunciado a transferência de Roberto para o Saragoça por 8,6 milhões de euros, mais 100 mil do que o valor que tinha dispendido na sua aquisição ao Atlético do Madrid, a CMVM pediu na terça-feira esclarecimentos adicionais.
O Benfica comunicou hoje à CMVM que a transferência foi concluída por 8,6 milhões de euros e “por via de dois contratos celebrados” com a Real Zaragoza SAD e com uma sociedade de direito espanhol de «nível mais elevado da cadeia de domínio da Real Zaragoza SAD», mas o regulador considerou esta informação insuficiente e suspendeu a negociação de ações da SAD do Benfica, referindo que a tinha notificado para «divulgar a dissociação dos direitos económicos e dos direitos desportivos e valor de cada um deles».
A suspensão da transação dos títulos só foi levantada depois de a SAD do Benfica ter comunicado que negociou os direitos desportivos de Roberto com o Saragoça por 86.000 euros, enquanto os restantes 8,514 milhões, correspondentes aos direitos económicos, foram negociados com uma outra sociedade de direito espanhol.
O valor da transferência de Roberto causou estranheza e motivou o protesto de alguns clubes espanhóis, uma vez que o Saragoça, com uma dívida na ordem dos 134 milhões de euros, está sob administração judicial. O clube aragonês informou que o negócio foi feito através de um fundo de investimento.


POR : KARLOS


Obrigado ROBERTO que sejas muito feliz

                                                                      


03/08/2011 FUTEBOL
Após pedido da CMVM
Esclarecimento adicional sobre transferência de Roberto

A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, em cumprimento do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários, e em conformidade com o pedido efectuado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativamente à transferência do atleta Roberto Jimenez Gago, vem prestar a seguinte informação complementar e que pode ler AQUI na íntegra


por:karlos

                                      Um digno profissional  que foi enxovalhado pelas midias

                                                Muito obrigado ROBERTOOOOOOOOO.


COMUNICADO
 A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, em cumprimento do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários, e em conformidade com o pedido efectuado pela CMVM relativamente à transferência do atleta Roberto Jimenez Gago, vem prestar a seguinte informação complementar:
A transferência dos direitos desportivos do aludido atleta, bem como a totalidade dos direitos económicos àqueles inerentes, foi concluída pelo valor total de € 8.600.000 (oito milhões e seiscentos mil euros), por via de dois contratos celebrados em cartório notarial, um com a Real Zaragoza SAD e outro com uma sociedade de direito espanhol situada a um nível mais elevado da cadeia de domínio da Real Zaragoza SAD.
Em consequência, a Real Zaragoza SAD adquiriu de forma definitiva os direitos desportivos do referido jogador mediante o pagamento de € 86.000 (oitenta e seis mil euros) e a outra sociedade, anteriormente identificada, passou a titular os direitos económicos mediante o pagamento de € 8.514.000 (oito milhões quinhentos e catorze mil euros).

Este pagamento será efectuado de forma fraccionada e encontra-se garantido, nomeadamente por títulos de crédito.
Mais se informa que os referidos contratos foram ratificados no momento da sua celebração pelos "Administradores Concursales" da Real Zaragoza SAD.
O Conselho de Administração
3 de Agosto de 2011
por: karlos




 Obs: e vergonhoso como a "instituição" cmvm tem tratado o SPORT LISBOA E BENFICA nos ultimos tempos ,mais parece a "pide ", sempre encima do clube Benfica, é do seu presidente Vieira  , mas ao contrario!  tem sempre as pernas abertas , ' porque sera ' , investigue-se e faça-se justiça ...


karlos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

os filhos da nação e os pasquins que ainda vivem a custa do glorioso



REAL ZARAGOZA
Roberto: "Vengo con mucha ilusión al proyecto que se está gestando en el Real Zaragoza"
01/08/2011
Roberto, sexto fichaje del Real Zaragoza para la temporada 2011/12, se ha presentado esta tarde ante los medios de comunicación y la afición zaragocista. El portero ha reconocido que "vengo con mucha ilusión al nuevo proyecto que se está gestando en el Real Zaragoza para la próxima temporada". Roberto ha firmado un contrato para las próximas cinco temporadas en una operación que supera los ocho millones de euros.

El nuevo portero zaragocista, que ya formara parte del equipo aragonés durante la segunda vuelta de la temporada 2009/10, dejando un gran recuerdo entre la afición, ha agradecido "el esfuerzo y el sacrificio del presidente, Agapito Iglesias, para que me pueda incorporar a un proyecto joven y con ambición". Roberto ha reconocido que "Zaragoza es mi casa, para mí es un orgullo volver aquí". De hecho, también ha recordado que "conozco a muchos de mis compañeros de equipo y me voy a sentir muy a gusto trabajando con gente joven y de calidad".

Roberto se incorporará al grupo en el regreso del Real Zaragoza de tierras inglesas, donde permanece desde el pasado sábado.













Comunicado del Real Zaragoza
02/08/2011
Como ya saben todos los aficionados y seguidores del Real Zaragoza, se está haciendo un gran esfuerzo para atraer al equipo a un significativo grupo de jugadores jóvenes que, por su corta pero brillante trayectoria y gracias a sus ganas de triunfar, aporten el renovado entusiasmo deportivo y las ilusiones de éxito que todos deseamos compartir. En su mayoría se trata de jugadores cedidos al Real Zaragoza, algunos de ellos con su correspondiente cláusula de opción de compra, o libres de compromiso, por lo que su incorporación a la plantilla no representa costes sustanciales para el Club. Esto es especialmente importante si se tiene en cuenta el momento económico de la Sociedad.

Con el mismo propósito de evitar inversiones y no comprometer el saneamiento de las cuentas, en el que habrá de concluir el procedimiento concursal vigente, se está trabajando también en la posibilidad de atraer algunas figuras más relevantes que completen el plantel de jugadores con su prestigio y probada eficacia deportiva. La vía, en estos casos, es colaborar con fondos de inversión especializados en el mercado futbolístico y cuyo papel convencional en este tipo de transacciones es especialmente útil para salvaguardar la competitividad deportiva de aquellos clubs históricos de todo el mundo que atraviesan dificultades económicas.
La mecánica, en tales casos, es como sigue: los citados fondos adquieren los derechos económicos de los jugadores y los clubes los derechos federativos correspondientes para poder inscribir a dichos jugadores en los respectivos equipos destinatarios, comprometiendo los citados fondos incluso una parte de las futuras plusvalías que pudieran existir, como resultado de su inversión, en favor de los equipos en los que los jugadores se integran. En otras palabras: gana el Real Zaragoza en términos deportivos, ganan los aficionados y seguidores y gana la propia Liga al tener una mayor competitividad sin generarse con ello posibles deudas entre clubes.

Esto es lo que, en el afán de transparencia que caracteriza la actual etapa, los responsables de la gestión del Real Zaragoza quieren transmitir a toda la afición y a sus seguidores. Las ventajas para el Club son evidentes, al haber podido despertar el interés de estos inversores internacionales hacia la potencialidad de nuestra plantilla.



Nota aclaratoria

Ante ciertas informaciones en el sentido de que el Club hubiera desembolsado una importante cantidad de dinero en la operación de su último fichaje o de que se hubiera llevado a cabo una supuesta compensación de créditos con el club originario, el Real Zaragoza desmiente categóricamente tales extremos y se reafirma en el hecho de no haber realizado inversiones hasta la fecha con esta finalidad, ni tener previsto hacerlo en el futuro. Igualmente manifiesta que todas las operaciones realizadas han sido aprobadas por los administradores concursales, así como que lo serán igualmente todas aquellas que se produzcan en el futuro, realizándose también sin desembolso económico alguno, para salvaguardar los intereses de la masa concursal.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

E os ratos nem vê-los



01/08/2011 FUTEBOL

Guarda-redes espanhol

Roberto transferido para o Saragoça

A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD vem confirmar que chegou a acordo com o Saragoça para a transferência, a título definitivo, do guarda-redes espanhol Roberto Jimenez Gago.

A transferência do jogador, bem como da totalidade dos direitos económicos, foi concluída pelo valor de oito milhões e seiscentos mil euros.




por karlos





 

Bolas de golfe? Podem atirar mais!


29 de Julho de 2011










As alterações ao Regulamento Disciplinar e de Arbitragem aprovadas em Assembleia Geral da Liga de Clubes no mês passado e que prevêem entre outras coisas castigos mais duros para os agentes desportivos e para os energúmenos que se entretêm a lançar bolas de golfe, pedras e um sem número de objectos em estádios de futebol, podem afinal continuar descansados pois nada lhes vai acontecer na época prestes a iniciar-se, visto que não foram ratificadas pela Assembleia Geral Federativa por impossibilidade técnica.

Na linha da inércia programada a que há muito nos habituou, a Federação Portuguesa de Futebol anda ao sabor do vento e depois daquela rábula do inevitável Avelino a convocar eleições apressadas com estutos ilegais, verifica-se agora que depois de eles estarem legais (até ver!), as eleições podem perfeitamente esperar até ao próximo dia 10 de Dezembro.

Depois, bem, só depois é que haverá a tão esperada Assembleia Geral Federativa para então ratificar (assim o esperamos) aquelas deliberações. Por via disso, o Presidente da Liga de Clubes do Futebol Profissional Fernando Gomes, para evitar a aplicação de regulamentos diferentes na mesma época e num acto de bom senso, deliberou solicitar o adiamento para a nova época da aplicação daquelas medidas.

De concreto o que temos é que tudo permanecerá como dantes, porque no desporto português e sobretudo na esfera do futebol profissional, todas as alterações quaisquer que elas sejam obedecem sempre a uma morosidade desesperante por muitas e variadas razões, sendo esse um dos obstáculos para um desenvolvimento mais célere do futebol português.

A isto não serão alheias as pessoas que há muito se mantêm agarradas à cadeira do poder, desde a estrutura federativa mas essencialmente as Associações da brigada do reumático que habituadas a dar xitos têm agora tremendas dificuldades em lidar com uma maior democracia participativa contra a qual alguns oligarcas têm estado a lutar desesperadamente para que tudo permaneça como dantes, pois isso significaria que o poder continuaria a ser seu.

Em plena época de férias e preocupadas que estão com a desadequação da lei dos já famosos 4 artigos (os tais que interessam muito mais do que os outros para a manutenção do tal poder descricionário), as Associações da brigada do reumático continuam escudadas em regulamentos obsoletos que se contradizem e por vezes se anulam mesmo entre si, permitindo assim um tipo de expediente mais adequado aos seus desígnios obscurantistas.

Da Federação todos sabemos o que podemos esperar. A mesma coisa que nos últimos anos (muito pouco), porque Madaíl, como visionário que é, reza a todos os santinhos pelo apuramento da Selecção Portuguesa para o Europeu de 2012, o que a acontecer como todos esperamos e desejamos, permitir-lhe-á um novo fôlego para se tentar manter na cadeira federativa por mais uns anitos...

É de facto estranho que sempre que se tratam de medidas positivas e tendentes a disciplinar ou a promover o desenvolvimento do futebol português, a sua aplicação encontra sempre vários escolhos pelo caminho, nomeadamente expedientes regulamentares que acabam por bloquear a sua aplicação, permitindo a dúvida de que há sempre alguém que não está verdadeiramente interessado nisso.

Existem clubes e em particular o Benfica, que parecem estar a andar demasiado depressa esbarrando por vezes em regulamentos tão velhos e ultrapassados como a mentalidade dos que os aprovaram e implementaram e não parecem dispostos agora a ajustá-los à realidade que se altera a cada dia.

Mais uma vez desejamos que por força desse atraso não tenhamos que remediar e lamentar algo que poderia perfeitamente ter sido evitado. E que não hajam as desculpas habituais atirando culpas para os outros.

Como diz um provérbio chinês: «É muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça»!



Mais uma vez, obrigada ao Anti-Benfica.COM  por mais um txt de sonho.


por karlos